
King Diamond lançou a carreira solo em 1985 com o auxílio do ex-membros do Mercyful Fate Michael Denner, guitarrista e do baixista Timi Hansen. Completavam a primeira formação o guitarrista Andy LaRocque e o baterista Mikkey Dee. A banda gravou um single chamado "No Presents For Christmas" e, logo em seguida, lançaria seu primeiro LP: Fatal Portrait, gravado na primavera seguinte. O álbum se tornou um hit entre a legião de fanáticos do Mercyful Fate que percebeu que o legado vivia na mente obscura e aterradora de King.]
No ano seguinte a banda fez um álbum ainda melhor, Abigail, que tocava sobre muito mais do que os temas de horror concebidos por King e sugeridos em seu debut. O álbum se tornou um sucesso expandindo King muito além do que o Mercyful Fate havia atingido, alcançando inclusive mais vendagem e exposição do que sua antiga banda. O contratempo foi a saída do guitarrista Michael Denner, amizade de longa data, que deixou a banda por alguns compromissos de turnê e foi substituído por um curto período pelo ex-guitarrista do Madison, Michael Moon.


Rapidamente seguindo o sucesso e continuando a linha de história de "Them", King Diamond gravou Conspiracy, álbum de 1989. O disco foi a última performance do baterista Mikkey Dee (que mais tarde iria se juntar ao Motörhead) e dava inicio do envolvimento de Snowy Shaw com King Diamond. Outra turnê bem sucedida foi completada antes do grupo começar a trabalhar na sua próxima composição musical, The Eye.
O álbum era outro trabalho conceitual revolvendo o tema da perseguição do cristianismo durante os anos. O álbum fez um explosivo debut e foi saudado com um clima de críticas e controvérsias a favor e contra o tema. A banda começou a ter alguns problemas com a sua gravadora (Roadrunner) enquanto a formação via King Diamond, a banda, se dissolver, com apenas King e o guitarrista Andy LaRocque restando, e posteriormente gravando para um novo selo.

Cada banda foi rapidamente contratada pela gravadora Metal Blade e o Mercyful Fate gravou o fenomenal disco de volta, "In The Shadows". A reformada banda e seu álbum foram recebidos com entusiástica resposta no prestigiado Dynamo Festival na Holanda, um show com o Metallica na Dinamarca e uma farta vendagem de discos nos Estados Unidos. Um compacto ao vivo, The Bell Witch, era uma lembrança das excursões. O Mercyful Fate rapidamente aproveitou o barulho acerca de sua reformulação e gravou o álbum Time.
Nunca perdendo de vista sua própria banda, o duo de King e LaRocque continuou formulando idéias para a sua volta e recrutando novos membros. Literalmente, assim que as gravações de Time terminaram, King reentrou no Dallas Sound Lab (onde o os outros dois discos do Mercyful Fate foram gravados). The Spider's Lullabye estabeleceu o recomeço, com o guitarrista Herb Simonsem, o baixista Chris Estes, o baterista Darrin Anthony e o guitarrista de longa data Andy LaRocque. O novo álbum era de longe o melhor trabalho em anos.
Após isto, foi lançado The Graveyard, com excelentes arranjos e músicas, contando a história de um prefeito que abusava de sua filha de 7 anos e, ao ser flagrado por um sujeito com problemas mentais, o incrimina.
Em 1998 saiu Voodoo, uma incrível história sobre uma família que se muda para uma casa onde há um cemitério voodoo.
Em 2000 King Diamond trás no House of God toda energia de seus primeiros discos. Com uma melhor produção e mais peso. O que se vê no CD são riffs pesadíssimos, muito heavy metal e os sempre clássicos e característicos vocais do próprio King, além da eterna ajuda do mestre Andy LaRocque - que mais uma vez da uma aula de guitarra, outro ponto positivo é o novo guitarrista: Glen Drover, que já entra totalmente entrosado na banda.
Novo disco em 2002: Abigail II: The Revenge. A capa é bem desenhada e o encarte é todo muito bem feito, com uma produção excelente. O disco segue o estilo dos últimos álbuns, entre eles The Graveyard e House Of God e não traz muitas novidades no instrumental, mas que em termos de King Diamond não decepciona, sempre com grandes riffs, muitos solos, ótimas melodias e muito peso, como sempre totalmente heavy metal. Andy LaRocque continua impecável.

2007: Give Me Your Soul... Please. O conceito do álbum parte da história de dois irmãos, uma menina e um garoto, mortos provavelmente pela mesma pessoa, ainda que exista uma incerteza se o irmão teria cometido suicídio. Todo o andamento da história a partir de então gira em torno da garotinha que busca uma forma de evitar que a alma de seu irmão vá parar no inferno. Quem nos conta essa história é Diamond, muitíssimo bem acessorado pelas guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead, o baixo de Hal Patino, a batera de Matt Thompson e a voz de Livia Zita. A capa foi inspirada em uma pintura chamada “My Mother’s Eyes”, com a singela imagem de uma jovem garota usando um vestido todo ensangüentado e segurando dois olhos em suas mãos.
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